Ecologia

A Comunidade em Defesa do Meio Ambiente. 

Aquecimento Global
 
A Terra passa por transformações contínuas. Fatores naturais e as interferências do homem são os principais agentes dessas transformações.
A grande quantidade de dióxido de carbono lançado no ar diariamente, produzido pela respiração dos animais, pelas queimadas, pela queima de combustíveis nos automóveis e pelas indústrias, tem acelerado essas mudanças, provocando mudanças climáticas acentuadas, comprometendo o equilíbrio natural e a subsistência das espécies.
Nunca no mundo se falou tanto da necessidade de preservar o meio ambiente quanto no fim do século passado e no século atual. E essa não é uma preocupação infundada; cientistas e ambientalistas no mundo inteiro compartilham a ideia de que se algo não for feito com urgência para reduzir a emissão de gases na atmosfera, a existência dos seres vivos pode estar comprometida em um curto espaço de tempo.
O aquecimento global é o maior produto e de mais sério risco, ocasionado pela poluição do ar.
Se a temperatura do planeta continuar subindo na proporção em que se encontra nesse momento, em um futuro muito próximo a Terra estará sofrendo maiores consequências do que as que já se têm apresentado através dos fenômenos recentes.
Enchentes de proporções gigantescas, frio intenso em regiões atípicas, aumento excessivo da temperatura, derretimento das calotas polares, migração de fenômenos meteorológicos como tornados, furacões e tempestades em grande escala em lugares onde tais ocorrências não são comuns, são apenas amostras do que o aquecimento poderá provocar mundo afora.

(João Roberto Fernandes)
A comunidade em Defesa do Meio Ambiente. Reduzindo os Impactos Ambientais. 
Para se reduzir os impactos ambientais é necessário planejar as adaptações necessárias para a sobrevivência humana, de modo a interferir o mínimo possível na paisagem natural do lugar. Preservar a vegetação nativa tanto quanto possível, as fontes e mananciais, os rios, lagos e pântanos, córregos e etc. 
Isto só é possível quando implantadas obras de saneamento básico: coleta e tratamento de esgotos, pavimentação, de preferência ecológica, coleta de lixo entre outras medidas. 
Os moradores devem contribuir, preservando a natureza, conservando o patrimônio público e privado: prédios e equipamentos de lazer, de saúde, de habitação etc. 
Quando preservamos uma obra, evitamos que seja necessário o uso de outro material para reconstrução ou reforma do mesmo, o que causa passivo ambiental. 
Trocando em miúdos, cada vez que você deixa de consumir certa matéria prima, evita os danos ambientais que a extração e a transformação dessa matéria ocasionaria. 
Atitudes simples como não depredar patrimônios, não pichar muros, não jogar lixo em locais inadequados, não danificar equipamentos públicos e coisas semelhantes, são atitudes que devem fazer parte do quotidiano de cada cidadão. Só assim conseguiremos contribuir de forma prática com um futuro melhor para o nosso planeta. 
(J. Roberto Fernandes)
A POLUIÇÃO
Poluição é uma palavra de origem grega e significa sujeira, por isso, poluir é o mesmo que sujar. Os tipos de poluição mais comuns são: a poluição do ar, da água e do solo. Poluição do Ar: A poluição do ar ocorre quando são emitidos gases ou fumaças que se misturam ao oxigênio que respiramos, causando problemas respiratórios em homens e animais. Causa também as chuvas ácidas que danificam as plantas. A emissão do clorofluorcarbono, um tipo de gás, provoca a destruição da camada de ozônio, que protege a terra dos raios ultra-violetas, que é o maior causador de doenças de pele nos homens, principalmente o câncer de pele. Os principais emitentes de gases poluentes são: os automóveis, as indústrias, os aviões, as queimadas e o uso de aerosóis. Mas além dessas causas provocadas pelo homem, existem fatores naturais que também são responsáveis pela poluição do ar, como é o caso das erupções vulcânicas que lançam toneladas de cinzas e gases na atmosfera.
Podemos amenizar este problema evitando o uso de aerosóis, as queimadas de derrubadas, pastagens e canaviais, colocando filtros nos automóveis e nas chaminés das fábricas, e não queimar lixo. Atualmente no Brasil existem leis que controlam as queimadas e que obrigam as fábricas e os automóveis a instalarem filtros anti-poluentes. Nos artigos posteriores estaremos falando de outros tipos de poluição.
(João Roberto Fernandes) 
Poluição da Água
Outro tipo de poluição, infelizmente muito comum, é a poluição da água.
Ela ocorre quando lançamos nos rios, córregos, lagos, no mar etc, detritos industriais ou dejetos de humanos e de animais.
A falta de redes de coleta e tratamento de esgotos em muitas cidades constitui a principal causa da poluição, pois esgotos residenciais, industriais, hospitalares, de lojas escolas e outros, são lançados muitas vezes sem nenhum tratamento em córregos e rios, contaminando-os.
Em muitos lugares esses esgotos correm a céu aberto, agravando o quadro da saúde da população. É muito comum, quando lemos ou ouvimos noticiários sobre enchentes em nossas cidades, que o transbordo de certos córregos ou rios precedem lamentáveis quadros de contaminação por leptospirose e outras doenças causadas por água contaminada.
É comum também ouvirmos sobre grandes navios e embarcações que, conduzindo petróleo ou outras substâncias químicas, rompem seus reservatórios liberando toneladas de produtos poluentes nos oceanos, provocando a morte de centenas de milhares de peixes e animais marinhos, além de causar também graves prejuízos a flora marinha.
Na maioria das vezes tais incidentes ocorrem por falta de manutenção adequada nessas embarcações.
Lamentavelmente, alguns países desenvolvidos lançam lixo radioativo, (resíduos produzidos por usinas nucleares), nas profundezas dos oceanos, provocando ainda outro tipo de poluição: a poluição nuclear.
Os moradores das cidades são também responsáveis de forma direta pela poluição da água pois lançam o lixo produzido em suas casas dentro de alguns córregos e rios.
Outro hábito nada saudável é o de certas pessoas que, ao consumirem alguma bebida ou alimento fora de casa, terminam por jogar as embalagens destes produtos no chão, nas ruas, e quando chove, inevitavelmente a enxurrada leva tais embalagens para as correntes de água.
Combater a poluição da água implica em mudança de certos hábitos e práticas industriais. Implica também em investimento mais significativo em obras de saneamento básico e por fim, passa por uma fiscalização eficiente e na punição que venha coibir atos irresponsáveis de indústrias e empresas de transportes marítimos.
(Roberto Fernandes)
A Poluição da Água (2) 
A poluição da água não é algo que ocorre apenas nas cidades. No campo, o uso frequente de inseticidas, herbicidas e outros produtos químicos por parte dos agricultores tem causado um sério problema, que é a contaminação da água. Quando chove, a enxurrada carrega esses produtos químicos, muitas vezes altamente tóxicos, levando-os para os córregos, rios e lagos, em muitos casos, provocando a morte de grandes cardumes de peixes e outras vidas aquáticas; também de animais terrestres que bebem dessas águas contaminadas.
Os garimpos são outros grandes responsáveis por contaminação das águas de alguns rios, pois os produtos utilizados na separação do ouro, sendo o principal deles o azôgdo, são jogados indiscriminadamente nos rios, causando assim perigosa contaminação da água, uma vez que tais produtos causam sérios problemas de saúde à população ribeirinha que utiliza essa água, e também a morte de peixes e outros animais. Até mesmo o óleo queimado utilizado nas dragas, em muitos casos é lançado na água.
Um terço da população mundial, cerca de dois biliões de pessoas, sofrem com a escassez de água. Se a humanidade não se conscientizar da necessidade de fazer um uso racional da água, protegendo as fontes e mananciais, esse número que já é absurdo, tende a aumentar drasticamente.
É preciso investir mais em pesquisas a fim de que se possa reduzir o uso de agrotóxicos na agricultura. Quem sabe, se os países mais ricos investissem menos na indústria da guerra, ou em pesquisas espaciais e concentrassem especial atenção em nosso Planeta, os prognósticos não seriam melhores...
(João Roberto Fernandes)
 POLUIÇÃO DO SOLO Quando lançamos no solo qualquer material não orgânico, ou não biodegradável, causamos a poluição do solo. Plástico, chumbo, pvc, isopor, pneus, são exemplos de matérias poluentes. O derramamento de produtos químicos bem como o uso contínuo de agrotóxicos, também causam a poluição do solo. A contaminação e poluição do solo afeta a vegetação e compromete a saúde do homem e dos animais, pois muitas vezes consumimos alimentos produzidos em solos contaminados. Se continuarmos esse processo de degradação,no futuro, tanto a produção agrícola como a saúde dos seres vivos podem estar seriamente comprometidos. É possível evitar a poluição do solo reutilizando ou reciclando a maior parte do que se joga fora. Metais, plásticos, papéis, isopor, vidro, pneus velhos, tecidos, todos são materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. A reciclagem, além de gerar renda para a comunidade, ( que poderá realizá-la organizando-se em cooperativas de reciclagens), reduz drasticamente a poluição do solo e das águas. (João Roberto Fernandes)
POLUIÇÃO SONORA
Buzinas de automóveis, ronco de motores, máquinas trabalhando, música alta, gritos, latidos de cães, choros de crianças... Juntando todos esses ruídos temos o que chamamos de poluição sonora.
Semelhante aos outros tipos de poluição, a poluição sonora também pode causar sérios danos à nossa saúde.
Problemas auditivos, tensão nervosa, estresse , são males que a poluição sonora pode causar.
Este é um problema muito comum em grandes cidades e muitas vezes contribuímos com ele, quando usamos aparelhos sonoros com o volume muito alto.
Em algumas cidades já está em vigor a chamada lei do silêncio, que proíbe a emissão de sons acima de 80 decibéis.
Nenhuma lei, entretanto, é capaz por si mesma, de resolver qualquer tipo de problema. A diminuição da poluição sonora só será possível se cada cidadão tomar consciência do problema e contribuir para a sua solução.

(João Roberto Fernandes)
AÇÕES POSITIVAS
Até aqui estivemos falando de vários problemas que afetam o planeta. Buscar soluções para estes problemas é uma tarefa que demanda a união dos homens e muita vontade de mudar.
Não basta pensar positivo, são necessárias ações positivas, afim de reverter o quadro de degradação do meio ambiente. Para tanto se faz necessária a mobilização de todos na realização de ações dirigidas e integradas. Urge que saiamos da teoria e comecemos a prática de atos construtivos, que impliquem em corrigir tudo o que se fez de errado até o presente, iniciando assim um novo tempo em que a subsistência do homem esteja em harmonia com o equilíbrio ambiental. Desenvolvimento Sustentável, eis as palavras de ordem. Não dá mais para se pensar em desenvolvimento sem se levar em conta a sustentabilidade. Nem dá para esperar de braços cruzados que tudo se resolva por obra do acaso. Ou tomamos atitudes agora, ou não haverá o que se recuperar depois.
(João Roberto Fernandes)
PROJETO ECO-TURISMO
A Comunidade em Defesa do Meio Ambiente. O que é o Meio Ambiente? Muitas vezes confundem-se Meio Ambiente com a Natureza propriamente dita, mas há uma grande diferença entre as duas coisas. Embora uma coisa se relacione com a outra, os dois termos se referem a coisas diferentes. Por natureza entende-se o estado original em que se encontram as matérias, enquanto que o termo Meio Ambiente refere-se ao contexto em que as matérias estão inseridas, assim sendo, o Meio ambiente pode ser alterado pelo homem ou por outros seres ou fatores. Vou dar um exemplo simples: quando inserimos uma casa ou qualquer outro tipo de construção em um local, aquela construção passa a fazer parte do ambiente, porém não faz nem fará parte da natureza do lugar, visto que fora inserida pela ação do homem, e não por um fator natural. Em suma, Natureza o é tudo que gerado por fatores naturais, enquanto que o meio ambiente engloba tanto o que é natural quanto o que sofre qualquer modificação. Portanto, a casa onde moramos, o nosso quintal, a nossa rua, o bairro e etc, tudo constitui o meio ambiente em que vivemos, mas nesse caso, o ambiente sofreu alterações que o adaptaram às condições humanas, adequando-o ás nossas necessidades. Embora o homem necessite adaptar o ambiente onde vive, edificando casas, vias de acesso, depósitos artificiais de água, de alimentos, destinar áreas para plantações e criação de animais e uma série de outras adaptações que que lhe dão condições de vida no campo ou nas cidades, deve fazer isto de forma que venha causar o mínimo de impacto nocivo no meio ambiente. Todo o projeto de adequação do meio às condições humanas deve passar por estudos de impactos ambientais que reduzam ao mínimo possível o nível de agressão ao meio ambiente, proporcionando assim o que chamamos de desenvolvimento sustentável. Este é um processo que depende da participação de todas as pessoas, pois cada um de nós fazemos interferências que em maior ou menor proporção, sempre causarão mudanças no ambiente em que estamos inseridos. Não é o propósito destes artigos que estamos publicando estabelecer diretrizes ou apresentar fórmulas ou regras pré-estabelecidas de o que deve ser feito para melhorar nossa relação com o meio ambiente, isto seria muita presunção da nossa parte. Tudo o que realmente queremos é provocar uma discussão em torno do assunto, afim de que governo e sociedade possam chegar a um denominador comum, e traçarem juntos um plano de ação que atenda a urgente necessidade de se fazer mais do que já vem sido feito em pró do meio ambiente. Posteriormente estaremos falando sobre as principais formas de agressões que se fazem ao Meio Ambiente, e a necessidade de evitá-las.
(J. Roberto Fernandes)
 PROJETO ECO-TURISMO
 
A Comunidade em Defesa do Meio Ambiente.
Nós, moradores do distrito de Parelheiros, vivemos em uma área de importância vital para a cidade de São Paulo; um verdadeiro paraíso verde, no extremo sul da cidade. Área de Preservação Ambiental, chamada por algumas pessoas de: "Caixa d'Água da Zona Sul".
Como moradores da região temos a responsabilidade de de preservar as matas e os manaciais, rico patrimônio ambiental aqui presente; mas podemos ganhar muito além do privilégio de viver e contemplar a cada dia essas belezas naturais.
É pensando no potencial turístico da região que segmentos da sociedade civil organizada, em parceria com o´Governo Municipal vêm trabalhando já há algum tempo na implementação do turismo ecológico.
Para viabilizar esse projeto, que trará uma série de benefícios para a região, tem-se buscado parcerias com empresas e entidades, mas o projeto necessariamente deverá contar com o apoio e a participação da comunidade.
É claro que todos queremos que o turismo se desenvolva aqui em nossa região,mas, no momento, o que temos para oferecer ao turista? Eis a questão...
(J. Roberto Fernandes)